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Jovens de 18 a 24 anos têm mais dificuldade de emprego

  • secretariaprocemp
  • 31 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

Pesquisa mostrou que a qualificação pode ser a chave para esse grupo entrar no mercado.



Que o desemprego ainda é um problema latente não restam dúvidas. O número das pessoas sem trabalho voltou a aumentar e passa de 13,1 milhões. Sair dessa situação é um desafio ainda mais difícil se você tem entre 18 e 24 anos. Esse é o cenário revelado por Carta de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo, feito com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), mostra que, enquanto a taxa de desemprego de forma geral está em 11%, entre os jovens, a estatística sobe para 26% ; mais do que o dobro. Eles também são os que têm mais chance de serem despedidos.



Historicamente, o jovem tem mais dificuldade de ingressar no mercado de trabalho. É o que afirma Maria Andréia Lameiras, pesquisadora do Grupo de Conjuntura do Ipea.

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Andréia Lameiras, pesquisadora do Grupo de Conjuntura do IPEA.



No entanto, ela observa que, nos últimos tempos, a situação tem se agravado. Com a crise, esse distanciamento ficou maior. Piorou para todo mundo, mas piorou mais para os mais novos, explica. A gente estava tendo alguns indicativos de que a situação estava melhor. Mas esse último dado da Pnad mostra que não. A taxa até caiu, mas porque o jovem parou de procurar emprego, não porque houve aumento na empregabilidade, ressalta. De acordo com Maria Andréia, isso acontece devido à percepção de que não adianta procurar vaga.


O quadro ainda é mais drástico. Os jovens, além de serem os que têm a maior dificuldade para conseguir uma oportunidade, têm a maior probabilidade de serem mandados embora. Esse problema não é nenhuma novidade, já que são eles que têm menos experiência. Países da Europa têm desenvolvido políticas públicas para facilitar o ingresso dessas pessoas no mercado de trabalho e, assim, resolver a questão. De acordo com Luciano Maia, diretor da consultoria Lee Hecht Harrison (LHH) na Região Centro-Oeste, o grande problema é que o nosso país ainda não se recuperou da crise. Nossa situação é muito sensível no que diz respeito à empregabilidade. Esse crescimento de 1% na economia é insignificante e irrisório, além de incapaz de absorver os novos ingressantes no mercado de trabalho, diz.


Além disso, ele explica que a diminuição do desemprego não necessariamente quer dizer que a empregabilidade aumentou, já que muitas pessoas deixam de constar nas estatísticas por terem parado de procurar emprego. Essa avaliação também é feita por João Cosenza, consultor e fundador do Instituto Gestão Consciente. A economia ainda não está dando sinais de um crescimento sustentável porque há várias inseguranças, avalia. Em uma situação de poucas vagas, de acordo com Luciano, a concorrência fica ainda maior. É só observar as recentes filas gigantescas para entregas de currículo. Devido a isso, o empregador acaba por ter mais opções de escolha e pode optar por alguém mais qualificado que, por estar há bastante tempo na busca por uma oportunidade, aceita receber menos do que deveria.


Segundo ainda João, ele relata que o caminho é qualificação, pois os profissionais mais requisitados pelos gestores de Rh, são os que tem um bom curso ou treinamento na área de atuação.


Sendo assim, a Procemp Cursos disponibiliza cursos com matrículas gratuitas, em diversas áreas.


 
 
 

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