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PORTUGUÊS E MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

  • secretariaprocemp
  • 19 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura


Como bem sabemos, as crianças possuem um certo nível de facilidade em adquirir conhecimentos quando estão na fase sensorial e motora, pois o cérebro entende isso como estímulos e, consequentemente, absorve com maior facilidade. Por exemplo, uma criança entenderá que a dor é um estímulo e, por sua consequência, achará uma forma de evitá-la, seja pelo choro ou pela demonstração.

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O grande x da questão é compreender se durante o processo do desenvolvimento da criança na fase escolar estar frente a frente a tantos conhecimentos irá estimulá-la ou retroceder suas capacidades cognitivas. A resposta é muito simples, o cérebro responde a estímulos que, por sua vez, não retrocedem as capacidades cognitivas de uma criança, porém será que, de fato, a estimula?


De acordo com revista Exame, crianças, em todo o país, deverão ter acesso desde cedo a conteúdos de português e matemática. Até o 2º ano do ensino fundamental, geralmente aos 7 anos, os estudantes deverão ser capazes de ler e escrever.


Além disso, aprenderão conteúdos de estatística e probabilidade. As definições estão na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), apresentada hoje pelo Ministério da Educação (MEC).


Na educação infantil, que vai até os 5 anos, a BNCC estabelece que seja desenvolvida a “oralidade e a escrita”. O conteúdo começa a ser introduzido aos poucos. Até 1 ano e 6 meses, as creches deverão garantir, por exemplo, que as crianças reconheçam quando são chamadas pelo nome ou demonstrem interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas.

Aos 7 anos, no 2º ano do ensino fundamental, as escolas deverão garantir que os estudantes saibam escrever bilhetes e cartas, em meio impresso e digital – e-mail, mensagem em rede social. Devem também ler, com autonomia e fluência, textos curtos, com nível adequado, silenciosamente e em voz alta.


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Alfabetização ocorrerá mais cedo


Para a superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Anna Helena Altenfelder, na versão final da BNCC, a alfabetização ganhou clareza na especificação dos objetivos e na progressão.

“É preciso pensar na realidade concreta do país, onde muitas crianças não vêm de famílias letradas, não têm familiaridade [com a leitura e escrita]. A escola efetivamente precisa desempenhar um papel importante. Todos os resultados mostram que não estamos conseguindo alfabetizar nossas crianças”, diz. Anna integra também o Movimento pela Base Nacional Comum, grupo não governamental de profissionais da educação.


Matemática irá além das quatro operações básicas


Em matemática, a decisão foi ampliar o conteúdo ensinado além das quatro operações básicas – soma, subtração, divisão e multiplicação.

“Consideramos que é fundamental que o aluno desenvolva determinadas atitudes e competências na resolução de problemas, é importante que se sinta valorizado no que faz. Fundamental que compreenda o que faz e que se sinta seguro na capacidade de aprender matemática”, explica o redator de matemática da BNCC, Ruy César Pietropaolo. (Veja mais: Empatia e respeito à diversidade devem integrar currículo escolar)

Segundo ele, embora ensinar probabilidade e estatística mais cedo seja uma tendência já presente em alguns livros didáticos, em alguns estados o currículo prevê que esses conteúdos sejam trabalhados apenas no ensino médio. A BNCC deve, então, antecipar essa aprendizagem.



REFERÊNCIAS:


EXAME. Crianças começarão a aprender português e matemática mais cedo. Disponível em: https://exame.com/brasil/criancas-comecarao-a-aprender-portugues-e-matematica-mais-cedo/. Acesso: 19/01/2021

 
 
 

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